segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dead Parrot







Há dias, numa daquelas cerimónias bacocas do Globos de Ouro da SIC, os Gato Fedorento foram entregar o Globo de Ouro de...sei lá do quê à criança-madeirense-futuro-ex-melhor-jogador-do-mundo, e o gajo alto vai e diz assim: "Temos aqui o Prof. Jesualdo Ferreira, mas se ele te entregasse o prémio era para te dar com ele na cabeça"


Hilariante, mas o mais importante é que este foi um momento alto da Televisão mundial.
Foi a primeira piadinha dos Gato que não foi roubada aos Monty Python

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Só uma coisa...

A Telma Monteiro é a imagem do clube que representa. Foi armada em melhor do mundo, convencida pela imprensa de Lisboa que eram favas contadas, não fez nada lá fora e queixou-se da arbitragem.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A maior (?) banda pop (?)

A rádio anuncia para o Pavilhão Atlântico "a actuação da maior banda pop do mundo".

Do mundo. O que eu gosto de superlativos. Os superlativos são a coisa mais fixe do mundo!

Mas enfim, ainda pensei que fosse uma merdeola do tipo a banda do Bono "olhem para mim, eu sou a estrela pop mais cool do mundo, e sou ao mesmo tempo um lindo menino irlandês católico, adepto do Celtic e bom pai de família, mas sou tão cool e tão fixe que se Jesus Cristo e John Lennon tivessem um filho, tinha que ser eu" Vox, mas afinal, a maior banda pop do mundo é...preparem-se:

Os Backstreet Boys!

Fiquei assim a saber duas coisas: que os Backstreet são os melhores do mundo em alguma coisa, e que ainda estamos em 1994.

Pensamento do Dia

Numa factura de um dos nossos fornecedores, ligado à venda a retalho e grosso de produtos alimentares, vinha escrito "cenoura" desta forma: "senoura".

Condicionalismo vegetal, ora aí está uma conceptualização nova e refrescante.

domingo, 13 de abril de 2008

Gerry

Gerry M. vai ao Parlamento Europeu EXIGIR que o Governo Português mude a sua legislação. Ah, maldito século XXI! Ah, a saudade e a glória perdida de séculos passados, onde o único cidadão britânico que dava ordens ao Governo de Portugal era o rei de Inglaterra.

D´acordo?

Relativamente ao novo Acordo Ortográfico que o Governo português quer impor à força e à pressa toda, eu só queria dizer: “Puta que pariu o Acordo Ortográfico”, e se eu digo “Puta que pariu o Acordo Ortográfico”, é porque “Puta que pariu o Acordo Ortográfico” é a coisa mais politicamente correcta que se pode dizer.

E porquê? Desde logo porque “Puta que pariu o Acordo Ortográfico” é uma afirmação imparcial, e não faz juízos de valores sobre a necessidade e timing da aplicação do acordo. De facto, que eu saiba, “puta”, “que”, “pariu”, “o”, “Acordo” e “Ortográfico” são palavras que não vão sofrer qualquer alteração com o Acordo Ortográfico (Puta que o pariu), por isso “Puta que pariu o Acordo Ortográfico” não aceita nem refuta tacitamente o Acordo Ortográfico (Puta que o Pariu).

Uma vez assegurada a imparcialidade da frase “Puta que pariu o Acordo Ortográfico”, é de realçar a sua homogeneidade no mundo lusófono, porque “Puta que pariu o Acordo Ortográfico” é uma frase que se lê, diz, escreve e se compreende da mesma maneira nos diversos padrões do Português, quer seja o de Portugal, o do Brasil ou o dos Países Africanos lusófonos.

Brincadeira à parte, eu afirmo que vou escrever “selecção”, “óptimo” e tudo como me ensinaram até o dia em que morrer. E se afirmo isso não é por nacionalismo patego (é preciso ser-se muito idiota para não nos apercebermos que, se hoje em dia o Português está entre as 10 línguas mais faladas no mundo e tem representatividade mundial, tal deve-se em cerca de 90% ao Brasil).

Faço-o porque a diversidade (e a diversidade está na génese da língua portuguesa. Latim, Celta, Provençal, Árabe, Germânico) e a multigrafia (passe o neologismo) fazem também a riqueza de uma língua. E Eça de Queiroz e Machado de Assis, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade, Florbela Espanca e Érico Veríssimo, José Saramago e Jorge Amado (e já agora Carolina Salgado e Bruna Surfistinha) escreveram e escrevem cada um do jeito que foi ensinado, e não é por isso que deixam de ser lidos, compreendidos e admirados nos três continentes onde esta língua se fala.

quarta-feira, 9 de abril de 2008


Há filmes poéticos. Orphée de Jean Cocteau é poesia feita celulóide.