A instituição bancária que utilizo tem uma entrada algo...maçónica.
Ou seja, é preciso carregar num botão para abrir uma primeira porta, fechar essa primeira porta, repetir o processo numa segunda porta. Para sair, repetir o processo no sentido inverso.
Ora, estando eu hoje a sair de uma agência da dita instituição...maçónica, reparo num indivíduo com alguma dificuldade para entender que o botão rotulado com a palavra "Chamar" deveria ser premido para abrir a porta. Dotado do mais profundo amor altruísta judaico-cristão como sou, dirigi-me a ele e expliquei-lhe. O sujeito assim procedeu e entrou, sem me dirigir a palavra. Eu disse-lhe "OBRIGADO" de forma bem audível. Uma futilidade, na verdade. Duvido que alguém que não tem inteligência para operar uma porta automática nem sensibilidade e educação para dizer o que a etiqueta manda que nos saia naturalmente consiga compreender o fino toque da ironia ácida.
Note to self: o meu profundo amor altruísta judaico-cristão bem pode ir para a puta que o pariu.
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1 comentário:
O homem estava era envergonhado.
;)
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