Sim, um Sergy! Conquistar Lisboa aos mouros ou descobrir o caminho marítimo para a Índia pode ter sido muito giro e fresco e tal, mas da última vez que eu vi já tive 8 visitantes no meu blog! Quantas visitas tiveram recentemente os sites do D. Afonso ou do Vasco da Gama? Hã!?
Bom, após uma afluência recorde às urnas, traduzida em 48 votos(!), o resultado final aí está e é surpreendente!
Com 16 votos (33%), o maior português de todos os tempos é (suspenseful music):
"Mário esconde um sinal negro que tem na palma da mão, com medo que isso possa indicar que entrou em processo de negroidização. A ruiva olha embebecida com ar pré-orgasmático para o homem do momento. O fulano de óculos pondera, reservado e confundido, que diabos se terá passado para o Pedro Abrunhosa ter mudado tanto!"
Mário Machado bateu em toda a linha o grande favorito, Sergy (eu sabia que deveria ter votado mais do que uma vez), que ficou num honroso 2º lugar, arrecadando 11 votos (23%).
Zezé Camarinha e Lili Caneças tiveram 4 votos cada, Pinto da Costa, Castel-Branco, Alberto João Jardim e Sô Zé 3 votos cada, Carlos Cruz 1 voto, e António Sala 0, o que demonstra que um (alegado) sodomita de petizes ainda é melhor que uma versão portuguesa, branca, católica e real do Ned Flanders.
Na sua sede da campanha, Sergy mostrou-se surpreendido, mas resignado, mostrando uma graciosidade nobliárquica na hora da derrota: "Esperava mais", disse eu, "mas os 47 nabos votaram, está votado. Os meus parabéns ao vencedor!"
A vitória de Machado mostra claramente que os portugueses ainda consideram valiosas as cinco coisas que tornaram este país e este continente grandiosos: Deus, Pátria, Família, a escravatura e a supremacia através de um poder de fogo superior.
Quando o fui informar da decisão, ele mostrou-se contente, e afirmou que a sua vitória só vinha demonstrar a superioridade da raça branca. Eu disse pois, claro e perguntei-lhe porque achava que tinha ganho. Ele disse que ganhou porque era branco e porque tinha umas tatuagens com suásticas muito cools. Eu respondi que isso era o argumento mais idiota que já tinha ouvido. Ele disse que era neo-na...perdão, um fervoroso patriota, e que portanto toda a sua filosofia de vida se baseava em argumentos idiotas. Eu disse ok, despedimo-nos e assim foi.
Entretanto aí está um novo Inkérito; participem, é uma verdadeira trip!
*SE eu houvesse participado na verdadeira votação, se considerarmos três factores: a significância para as Letras nacionais, a relevância a nível internacional e o facto de ser relativamente recente, a escolha que eu faria teria sido lógica: Carolina Salgado! (não, a sério, fora de brincadeiras: Fernando Pessoa!)
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