You scored as Christian Anarchist, Christian anarchism is one of the oldest anarchist philosophies, arguably dating back to the early Christian church. Christian anarchists emphasise non-violence and oppose the state as God is the only legitimate source of authority. Key thinkers include the Russian novelist Leo Tolstoy.
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quarta-feira, 11 de julho de 2007
Que tipo de anarquista sou?
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2 comentários:
You scored as a Anarcha-Feminist
Anarcha-feminists put a strong emphasis on the importance of patriachy, arguing that all forms of hierachy can be traced back to man's domination over woman. Although associated with the 1960s, the movement has its roots in the theories of Emma Goldman and Voltarine DeCleyre.
Anarcho-Primitivist 75%
Anarcha-Feminist 75%
Anarcho-Communist 70%
Anarcho-Capitalist 55%
Christian Anarchist 55%
Anarcho-Syndicalist 20%
A minha parte anarco-primitivista não me surpreende, já que sou adepta do xamanismo (e possivelmente um label nunca esteve tão correcto), mas 55% em anarquismo cristão é um bocadinho demais. Mas sim, que acho que a figura de Cristo (que aliás considero mais lendária que real) é fundalmentamente anarquista, a concordar com Oscar Wilde (este sim, o meu anarca de predilecção).
E já agora desculpem-me a cromice, mas como seria catalogado este tipo de anarqismo? (desculpem mas não resisti)
A anarquia é perfeitamente oposta ao caos, e a sua maior impossibilidade é confiar num sistema absolutamente não-entrópico. A anarquia baseia-se precisamente na ideia da extinção do poder sobre o indivíduo a favor do próprio indivíduo, e nisso afirma uma crença essencialmente holística.
Por outro lado, a sociedade torna-se, ou é, um pesadelo Kafkiano caótico justamente pela carga entrópica das relações de poder que mantém, enquanto que se torna também num campo pouco fértil para uma evolução política. Se a ausência de relações entrópicas é algo a desejar, esta situação não pode evoluir de uma situação contrária, mesmo que seja por saturação. A anarquia iria necessariamente herdar todos os males da desestruturação do indivíduo promovida pelo exercício do poder durante toda a história da humanidade, ou seja, a anarquia não pode existir sem que o desenvolvimento individual seja total, o que leva a um dead-end.
O poder está vinculado à própria existência. Aboli-lo é um desafio de carácter evolutivo que só pode tornar-se real quando o conhecimento filosófico humano, muito mais que o tecnológico, alcançar domínios até agora desconhecidos ou menosprezados. Desta forma, a anarquia como sistema político e como expressão máxima do indivíduo e da civilização depende da filosofia para a sua concretização, e o maior desafio da filosofia neste momento é, justamente, recusar um pacto com a ciência formal, viciada e minada pelas suas próprias certezas, e ao mesmo tempo garantir a sua subsistência.
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